Os Dois agentes afectos à Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que no ano passado balearam mortalmente um membro da Polícia Municipal e Fiscalização, na cidade de Nampula, acabam de ser sentenciados pelo Tribunal Judicial de Nampula a pena de 30 anos de prisão cada.
Segundo o juiz da causa, César Fernando, os réus agiram cometendo o crime hediondo, uma atitude em que o tribunal encontrou fundamentos que provam o envolvimentos dos agentes da UIR no assassinado do membro da polícia municipal, de nome Selemane Assane, de 40 anos de idade.
Além da condenação da pena maior de 30 anos de prisão, os réus vão pagar uma indemnização no valor de 500 mil meticais à família do malogrado que deixou quatro filhos.
O crime aconteceu na unidade comunal Eduardo Mondlane, no bairro suburbano de Nampaco, na madrugada do dia 28 de Julho. Os autores foram indiciados de protagonizarem, deliberadamente, o disparo que tirou a vida do malogrado, acto que aconteceu na presença do seu filho.
Mesmo depois de ter sido baleada, a vítima ainda tentou conduzir a sua viatura em direcção ao Hospital Central de Nampula, juntamente com o filho, mas veio a falecer antes de chegar a unidade sanitária.
O comando provincial da Policia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, teria confirmado a ocorrência, e na altura garantiu que decorria uma investigação visando esclarecer o crime.