Com vista a atender as necessidades do mercado nacional, regional e internacional, o Ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, desafiou ontem, quinta-feira, a indústria de sal a melhorar a qualidade do produto para atender a competitividade.
O chefe do pelouro de Indústria e Comércio lançou este desafio no distrito costeiro de Nacala-a-velha, onde visitou as instalações da empresa Transalt, que se dedica a produção de sal. Trata-se de uma instituição que extrai sal para abastecer o mercado nacional e dos países do hinterland. Este ano, por exemplo, a empresa prevê produzir mais de 35 mil toneladas, sendo que 60% vai para a exportação e 40% para o mercado interno.
Actualmente, Moçambique produz cerca de 130 mil toneladas de sal/ano e o consumo nacional situa-se em 90 mil toneladas, sendo que as quantidades que sobram servem para a exportação.
“A indústria de sal em Moçambique está a crescer em termos de disponibilidade da matéria-prima. Há bons resultados. Conseguimos produzir e consumir localmente. O excedente permite capitalizar o segmento da exportação para os países do hinterland, onde a procura é alta”, explicou Mesquita.
Mesquita referiu que, o trabalho que o seu pelouro está a fazer é no sentido de sensibilizar aos produtores daquele produto a aumentar as capacidades de produção e de produtividade, com o objectivo de responder a demanda.
Contudo, é importante que os intervenientes direccionem o foco para a componente da qualidade do produto no sentido de atender as exigências do mercado internacional
“O Governo está a realizar um trabalho junto da indústria que é, de facto, para criar as condições para melhorar a qualidade e ajustar os preços no sentido de alavancar todo o processo industrial. A parte do empacotamento de embalagens há já uma resposta positiva”, disse.
Refira-se que o sal de Moçambique é consumido no Malawi, Zâmbia, Seychelles, Ilhas das Maurícias e Tanzânia.
