A Primeira dama de Moçambique e presidente do Movimento de Advocacia, Sensibilização e Mobilização de Recursos para a Alfabetização (MASMA), Isaura Nyusi, defende a necessidade de todos os envolvidos no ensino de Alfabetização e educação de adultos adaptarem-se a era digital e dominarem o uso de tecnologias de informação e comunicação.
Este desafio foi lançado ontem, quarta-feira, no distrito de Meconta, em Nampula, por ocasião das cerimónias centrais do Dia Internacional de Alfabetização, efeméride celebrada sob lema “Alfabetização para a recuperação centrada no homem, reduzindo a exclusão digital”.
Segundo Isaura Nyusi, com a eclosão da pandemia da COVID-19, doença que mudou a forma de fazermos muitas coisas, incluindo a forma de aprender, onde esta passou a ser hibrido, é importante o sistema de alfabetização não ficar atrás e pensar em ministrar estudos de forma híbrida como acontece noutros subsistemas de ensino.
Isaura Nyusi convidou a todos a pensar e agir de forma célere sobre as formas de reduzir as altas taxas de analfabetismo nestas novas condições, que são impostas pelas mudanças.
“Este modelo é marcado pela capacidade limitada de usar o computador ou celular para ler, escrever, calcular ou realizar tarefas muito simples. Nos dias de hoje, o celular é um instrumento de comunicação, é uma forma de linguagem e não apenas uma ferramenta, pois tornou-se um prolongamento da mente da sensibilidade e da comunicação” destacou Nyusi.
A esposa do chefe de Estado reconheceu que o país deu passos significativos na redução de analfabetismo, ao registar uma baixa deste flagelo de 93%, no ano de 1975, para 39%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de 2017.