“Socorro”: o grito dos residentes do Wacinco onde falta quase tudo

“Socorro”: o grito dos residentes do Wacinco onde falta quase tudo

Na unidade comunal de Wacinco, em Muatala, arredores da cidade de Nampula, falta quase tudo que é essencial: água potável e da rede pública, unidade sanitária, estradas em condições e transporte semicolectivo de passageiros. Estas necessidades deixam preocupado aos residentes da região e, diariamente, lançam gritos de “socorro”, para quem direito resolver estes problemas.

Segundo contam os moradores, para aliviarem a sede e garantir a execução de algumas actividades domésticas, por exemplo, lavar a loiça, a roupa e tomar banho, eles têm recorrido aos poços caseiros e a céu aberto, mesmo com todos os perigos de saúde, uma vez que a água não é tratada.

Para terem acesso aos cuidados de saúde, os residentes socorrem-se dos Hospitais Central e Militar, assim como o Centro Saúde 25 de Setembro, que se localizam no centro urbano da cidade Nampula, muito distantes da zona de residência.

 “As vezes, para consumirmos água potável, recorremos as Escolas Secundária e Primária de Muatala, que nem sempre fornecem o precioso líquido às populações, alegando elevados custos de consumo”, -disse Maizena Albino, residente no Wacinco.

Como resultado de falta de transporte, os residentes têm recorrido os táxi-motas, cujas taxas aplicadas são muito elevadas e os seus bolsos não suportam.