Dois camiões de grande tonelagem, transportando mercadoria diversa, capotaram, este domingo na N13, no troço entre Malema e Cuamba, justamente aquele que falta ser asfaltado, onde embora sem causar vitimas mortais deixou feridos ligeiros e grandes prejuízos, para além de ter interrompido a circulação por conta de vários outros veículos que ficaram ali atolados.
A vice-ministra das Obras Públicas, Habitações e Recursos Hídricos, Cecília Chamutota, visitou a via de cerca de 35 quilómetros, que aguarda pela asfaltagem há cerca de 11 anos, altura em que foi lançada a obra, a cargo de uma empresa portuguesa, Gabriel Couto, que não conseguiu concretizar a empreitada.
Na ocasião, sem avançar possíveis datas, Chamutota fez saber que os estudos de engenharia estão em curso com vista ao arranque das obras de conclusão de asfaltagem da via.
“Constatamos, nestes 14 quilómetros, uma situação crítica de transitabilidade que tem sido monitorada pela ANE (Administração Nacional de Estradas) ao nível da província. Algumas intervenções pontuais foram sendo feitas com recarga de solo. Temos é de continuar a trabalhar, mobilizar o mais rápido possível equipamento e material, para intervir nas sessões críticas e melhorar a transitabilidade nos tempos que se aproximam”, disse a governante, assegurando a existência de fundos para asfaltagem do percurso em causa.
As obras de reabilitação e asfaltagem da Estrada Nacional N13 arrancaram em 2012, subdividas em três lotes, Nomeadamente Nampula – Ribáuè, Ribáuè – Malema e Malema – Cuamba, com igual número de empreiteiros, sendo dois chineses que ocuparam os dois primeiros lotes e um português, no caso a Gabriel Couto, que não teve capacidade de concluir o seu troço.
Dos 35 quilómetros não asfaltados, 14 estão localizados do lado de Nampula, concretamente depois da vila –sede de Malema em direcção ao posto administrativo de Mutuali, actualmente num avançado estado de degradação.