Os actores do sector de pesquisa, produção e comercialização de chá, nomeadamente a TRUSTAFRICA e SOLIDARIDAD, exigem a revisão dos impostos cobrados na cadeia de valor do chá, para permitir que o consumidor tenha acesso ao produto a um preço relativamente baixo.
A gestora da TRUSTAFRICA, Beatrice Makwenda, que falava nesta terça-feira, em Gurué, província da Zambézia, no âmbito do Dia Internacional do Chá, celebrado todos anos, apelou para o fomento colectivo de acções, apoio aos pequenos produtores do chá e a melhoria da sua participação na cadeia de valor.
“O sector do chá é importante para catalizar outros serviços, como os de saúde, financeiros e a educação. A medida em que o sector do chá prospera, os outros sectores também prosperam…”, disse.
Porém, a fonte exigiu união dos produtores envolvidos no cultivo daquela cultura, para, apesar de enormes desafios, garantir o crescimento do sector.
Por sua vez, a administradora do distrito de Gurué, Elsa Dabaka, disse na sua intervenção que o sector do chá contribui para o desenvolvimento sócio económico país, pois representa uma importante fonte de emprego e renda para muitas famílias.
No país consome-se mais chá importado do que o nacional, tendo em conta que este tem dificuldades de processamento para emprestar melhor qualidade.
