O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais (IFPELAC) vai expandir os seus cursos de formação técnico-profissionais para Ilha de Moçambique, na província de Nampula, sendo que, para o efeito, tiveram início, semana passada, as obras de construção do centro de formação profissional, na sede do posto administrativo de Lumbo, onde reside cerca de 80 por cento da população daquele distrito.
O Secretário de Estado da Juventude e Emprego, Osvaldo Petersburgo, que orientou a cerimónia, disse que o arranque das obras de construção do empreendimento de formação profissional da Ilha de Moçambique, enquadra-se nas acções do Governo, visando a expansão da formação profissional.
Segundo Petersburgo, a Ilha de Moçambique vai, numa primeira fase, apostar cursos ligados à área de processamento de pescado, corte e costura, electricidade e canalização, por se tratar de sectores que visam responder e agregar valor ao potencial da região.
Apuramos que o cronograma de actividades prevê a conclusão das obras em Abril do próximo ano, por essa razão Petersburgo espera que, no primeiro semestre de 2025, sejam formados mais de mil candidatos.
Trata-se de um compromisso que aquele dirigente havia assumido junto da comunidade e com o país sendo que desafiou o empreiteiro e o fiscal a trabalharem no sentido de garantir o cumprimento rigoroso dos prazos sem, no entanto, comprometer a componente da qualidade da infra-estrutura.
“Não vamos tolerar o incumprimento de prazos, porque a maior aposta circunscreve-se em elevar a formação profissional junto das comunidades e do sector produtivo”, indicou ele.
Destacou que o alcance do referido objectivo requer o envolvimento e a vigilância das comunidades locais, porque o empreendimento pertence aos habitantes locais.
Petersburgo destacou a importância de construir uma infra-estrutura resiliente às mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente.
O director do gabinete do Secretário de Estado na província de Nampula, Tomé Chacuchaca, que presenciou o acto, explicou que a infraestrutura poderá fazer a diferença, no que diz respeito às qualificações profissionais dos jovens.
Refira-se que o lançamento da primeira pedra acontece numa altura em que as autoridades político-administrativas, são desafiadas a cultivar o espírito de trabalho, como forma de atrair a juventude a procurar os serviços de formação.