O Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN) recuperou, recentemente, quatro autocarros que estavam avariados há mais de cinco anos, com o propósito de melhorar a mobilidade dos munícipes.
Segundo informações obtidas pela nossa reportagem, esses veículos serão, imediatamente, integrados nas seguintes rotas: Hospital Psiquiátrico/Lourenço, Sipal/Barragem, Faina/Marerre e Mercado Grossista Waresta/Rex.
“Queremos agradecer ao Conselho Municipal por esta iniciativa que vai beneficiar muito a população, que enfrentava dificuldades devido à falta de transporte nessas rotas. Por exemplo, nós que frequentemente usamos a rota cidade-Lourenço ficávamos muito tempo à espera de transporte colectivo, e quando aparecia, era frequentemente lotado. Com este autocarro, teremos mais opções de escolha”, afirmou Emerson Salomão, um dos munícipes beneficiados.
Samira Sadik fez um apelo ao Conselho Municipal para que inclua uma rota adicional na programação de recuperação dos autocarros: “Gostaríamos que um dos autocarros fosse alocado para fazer a rota Rua do Jardim/Muhala Expansão”, sugeriu Sadik. Segundo ela, actualmente gastam-se diariamente mais de 80 Meticais para fazer essa conexão de transporte.
Jamal Cassakatiza, outro munícipe que comentou sobre a recuperação dos autocarros, expressou a sua preocupação com a durabilidade dos veículos recuperados, dadas as condições das estradas locais.
“Acredito que esses autocarros recuperados não vão durar muito, especialmente devido aos buracos nas estradas. Seria melhor investir em veículos novos ou primeiro reabilitar as estradas antes de recuperar os carros”, sugeriu Cassakatiza.
Recentemente, o Conselho Municipal realizou uma reunião com uma empresa chinesa especializada na fabricação de autocarros, manifestando interesse em adquirir 20 novos autocarros ainda este ano.
Vale lembrar que os autocarros recuperados fazem parte de um conjunto de 40 unidades adquiridas durante a gestão do falecido presidente do Conselho Municipal, Mahamudo Amurane.
Para a compra desses autocarros, Amurane havia obtido um crédito bancário no valor de 165 milhões de Meticais.
