O sector de saúde da província de Nampula avançou esta semana que a malária, uma doença causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, provocou a morte de 64 pessoas no ano passado, contra 142 óbitos registados no ano de 2019. Uma redução de mortes em 78 pessoas.
Ao longo do período em análise, foram diagnosticados cerca de 2.4 milhões casos de malária, contra 2 milhões 475 mil casos do ano passado, representando uma ligeira redução de 475 doentes, segundo deu a conhecer o director provincial de Saúde de Nampula, Fernando Mitano.
Mitano explicou que a redução de casos de malária, em 2020, foi possível graças ao engajamento dos profissionais do sector de saúde na disseminação de mensagens sobre a prevenção da doença, distribuição e uso correcto das redes mosquiteiras, a pulverização intradomiciliaria, entre outras acções profilácticas.
Enquanto isso, num balanco da situação epidemiológica da província, o nosso interlocutor deu a conhecer que de Janeiro a Dezembro do ano passado mais de Mil pacientes com cólera foram internados em várias unidades sanitárias.
O consumo de água imprópria e fraco saneamento do meio foram apontados como as principais causas desta doença que tinha assolado os distritos de Nampula, Angoche e Eráti.
A fonte disse ainda que, o fecalismo a céu aberto que se verifica em alguns bairros da cidade capital provincial, nomeadamente, Namutequeliua, Muahivire, Napipine e Natikire, contribuíram igualmente para o registo de doenças de origem hídrica.
Para inverter esta situação, Mitano, assegurou que o seu sector vai continuar a disseminar mensagens sobre prevenção de doenças de origem hídrica, proceder a distribuição de purificadores de água nas comunidades, para prevenção das doenças de origem hídrica, principalmente nesta época chuvosa.
Apelou as comunidades para observarem higiene individual e colectiva.
