Conselho Executivo Provincial (CEP) de Nampula foi desafiado esta quarta-feira, pelo respectivo governador, a definir com clareza as necessidades das escolas, para provimento de serviços básicos, com destaque para as de prevenção contra contágio dos alunos e professores pelo novo coronavírus, no âmbito da retoma das aulas presenciais.
Rodrigues, que falava na IV Sessão Ordinário daquele órgão, exortou para que as decisões e conclusões a serem tomadas fossem divulgadas e partilhadas aos pais e encarregados de educação, para efeitos de socialização. “Temos que assumir que o processo de ensino e aprendizagem é participativo, por isso, este ponto deve ser discutido com seriedade” – observou Rodrigues.
Para o governante, se aquele órgão chegar a conclusão que não há condições para retomada do ensino presencial, nada pode ser feito. Ainda no seu discurso de abertura da IV sessão, que igualmente discutiu a questão relacionada com licenciamento das actividades pesqueiras, Rodrigues exigiu o reforço da coordenação entre a direcção provincial das pescas, governos distritais, Polícia Lacustre para se assegurar que todas as artes usadas, sejam as autorizadas por lei.
Falando sobre o processo de contratação de extensionistas agrários, em curso na província, pediu para que o processo fosse conduzido de forma transparente, para que no fim, sejam admitidos quadros com qualidade exigida.
Para Rodrigues, Nampulanão pode apresentar desculpas na hora de apresentar metas de realização agrícola, como aconteceu na campanha passada, em que os tectos fixados não foram alcançados, alegadamente devido ao impacto do ciclone Kenneth. “ Os extensionistas não são para ficarem no escritório, mas sim no campo ao encontro dos produtores a quem tem a tarefa e responsabilidade de ensinar-lhes sobre as técnicas de produção”, orientou Rodrigues.