O Conselho Municipal da Cidade de Nampula acaba de introduzir a cobrança de uma taxa anual de 2 mil meticais e diária de 10 meticais, a todo aquele cidadão que exercer a actividade de taxi-mota na urbe.
O Edil da cidade, Paulo Vahanle, que anunciou o facto, destacou que para além de licenciamento dos operadores de mota-taxi, a edilidade identificou igualmente 146 locais, que vão funcionar como praças, onde os munícipes poderão tomar aqueles meios de transporte.
Vahanle destacou que o reconhecimento daquela actividade resulta do entendimento entre a edilidade e a associação dos mota-taxistas da cidade de Nampula (AVOTANA).
“Para a obtenção da licença, o município e AVOTANA desenharam um conjunto de procedimentos a serem observados, que foram posteriormente aprovados pela Assembleia Municipal”-explicou Vahanle.
Aproveitou a ocasião para exortar aos praticantes daquela actividade, para a necessidade de respeitarem as praças definidas, monitoria do estado mecânico das motorizadas, se absterem de participar em ilicitude, respeitarem os passageiros, entre outras recomendações.
O presidente da AVOTANA, Albertino José, felicitou ao conselho municipal, por ter aceite reconhecer aquela actividade.
Segundo explicou, há cerca de três anos que AVOTANA buscava legitimidade da actividade, como forma de evitar conflitos com a Policia de Trânsito e Instituto Nacional de Transportes Rodoviários (INATRO).
A província conta com 7 mil mota-taxistas, 3.118 dos quais estão na cidade de Nampula, distribuídos em 146 praças.
