Removidos mais de 14 mil metros cúbicos de lixo na cidade de Nampula

Removidos mais de 14 mil metros cúbicos de lixo na cidade de Nampula

Calcula-se que 14.490 metros cúbicos de lixo, que estavam depositados em 49 locais, dentro do espaço de jurisdição da autarquia da cidade de Nampula, foram removidos pelos serviços de saneamento e lixo do Conselho Municipal local, ao longo dos últimos dez dias, no âmbito da campanha de recolha massiva de resíduos sólidos, destinada a reduzir focos de eclosão de doenças, por conta da falta de limpeza.

Para além do lixo que já proliferava ao nível da autarquia, com maior incidência na área periurbana, a passagem do ciclone Gombe, que recentemente flagelou a urbe e a província em geral, agravou, por seu turno, o cenário de degradação do saneamento do meio.

O director do Gabinete de Comunicação e Imagem, no Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Nelson Carvalho, revela que a campanha foi levada a cabo em coordenação com a Empresa Municipal de Saneamento de Nampula (EMOSANA), entidade a quem coube a responsabilidade de operacionalizar a estratégia de recolha dos resíduos sólidos, que envolveu 3 brigadas, que trabalharam em 49 depósitos, 15 camiões e 4 pás escavadoras, entre alugados e pertencentes a edilidade.

“Sentimo-nos aliviados, porque já não existem montões de lixo, o que nos preocupava tanto” – disse Carvalho, assegurando que a edilidade não vai parar por aqui.

“Apelamos aos munícipes no sentido de continuarem a depositar o lixo em locais apropriados, porque assim vai facilitar o processo de remoção”, apelou Carvalho.

A cidade de Nampula, segundo dados oficiais, produz uma média diária de 3030 toneladas de lixo, contra uma capacidade de recolha existente de apenas 1102 metros cúbicos diários, facto que demonstra que ainda existem desafios a ultrapassar.

“É por essa razão que sempre recorremos a aluguer de camiões e pá-escavadoras, porque actualmente a capacidade de recolha é inferior à de produção de lixo. Estamos a trabalhar no sentido de criar mais condições para responder a demanda”, garantiu Carvalho.