Os membros da Assembleia Municipal, na cidade de Nampula, pelas bancadas da Frelimo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), acusaram ontem a Renamo, partido que actualmente gere a urbe, de não estar a fazer nada, supostamente, para resolver os problemas relacionados com a proliferação de lixo na urbe.
De acordo com as duas bancadas, que falavam durante a II sessão ordinária daquele órgão, algumas estradas que dão acesso aos bairros periféricos estão a ficar bloqueadas, por conta dos resíduos sólidos, que permanecem muitos dias sem serem removidos.
Para o chefe da bancada da Frelimo, Pedro Kulyumba, a cidade de Nampula ainda está longe de ser uma urbe limpa. “Para além de buracos, que dificultam a circulação de viaturas e motociclos, temos montes de lixo por toda a parte”-destacou Kulyumba.
“Para servir melhor aos nampulenses, por meio de provimento de serviços municipais básicos, a edilidade precisa acabar com esquemas de drenagem de dinheiros para o partido. Os fundos devem servir aos munícipes”-rematou Kulyumba.
A relatora da bancada do MDM, Luisa Marovissa, disse não perceber porque o conselho municipal reclama falta de fundos para pagar salários, se ao nível dos bairros existem obras em construção.
“Para onde é que costumam levar os valores referentes à tramitação dos processos para edificação destas obras”?-questionou Marovissa.
Lamentou o facto de o Conselho Municipal não ter tomado nenhuma providência ainda, para melhorar a estrada que dá acesso ao bairro de Mutotope, no bairro de Muahivire, que foi seriamente danificada pelas últimas chuvas que caíram sobre a urbe.
Exigiu a intervenção do conselho municipal, para colocar ponto final ao caso de agravamento ilegal da tarifa de uso de transporte semi-colectivo de passageiro, de 10 para 20 Meticais.
Disse que tem informações segundo as quais, alguns membros do partido Renamo no posto administrativo de Muhala, bairro de Namutequeliua, usurpam terrenos dos munícipes alegando que foram entregues pelo Presidente do Conselho Municipal, Paulo Vahanle.
