A população de alguns distritos da província de Nampula estão, supostamente, a recusar o uso de redes mosquiteiro, quimo-prevenção e pulverização intra domiciliária, algumas das principais medidas profiláticas contra a malária, situação que está a deixar indignado o sector de saúde.
O responsável do Programa da Malária nos Serviços Provinciais de Saúde, em Nampula, Marcelino Adui, que partilhou a informação, fez saber que, para garantir a prevenção, é necessário que se melhore a articulação entre as brigadas de saúde e as comunidades.
Em Nampula, segundo as autoridades sanitárias, os distritos de Eráti, Moma, Mecubúri, Nacala-porto, Nampula e Nacala-à-velha constam da lista dos que registam mais casos de malária na província.
A doença da malária, segundo apuramos, continua sendo a primeira causa de consultas externas, tendo contribuído com 31 por cento de internamentos, nos primeiros três meses do ano em curso.
No presente ano, a província registou ao longo dos primeiros cinco meses, pouco mais de 1 milhão de casos de malária, com 6 óbitos.
Embora o número de casos de malária seja preocupante, a fonte garantiu que decorrem trabalhos de difusão de mensagens chaves, pelos comités de saúde, co-gestão e associações comunitárias, incluindo rádios comunitários.
Adui exortou a população a observar as medidas chaves de prevenção contra a malária, nomeadamente o uso de rede mosquiteiros, manter a higiene e o saneamento do meio, entre outras.
