Alguns agentes afectos ao Serviços Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em Nampula, são acusados de má actuação, nomeadamente, torturas, apreensão e descaminho de bens, entre outras acções que consubstanciam violação de direitos humanos.
A acusação foi feita por alguns reclusos do estabelecimento Penitenciário de Nampula, na cerimónia de lançamento dos jogos tradicionais, na sua fase provincial, que envolve aquela camada prisional, no âmbito das atividades recreativas.
Na ocasião, os reclusos pediram aos magistrados judiciais e do ministério público, para serem céleres na investigação e julgamento dos casos, visto que, muitos têm os prazos de prisão preventiva expirados.
A directora daquele estabelecimento Penitenciário, Ana Almasse, disse que as questões apresentadas pelos reclusos eram pertinentes e deviam merecer a devida apreciação. Na ocasião, a fonte explicou que, para manter a população em reclusão ocupada, a penitenciária tem ministrado cursos de curta duração nas áreas de Electricidade, Serralharia e Carpintaria.
Sobre o torneio de jogos tradicionais (Mpale), Almasse deu a conhecer que a penitenciária, vai participar com 34 jogadores, dos 378 previstos em toda a cidade de Nampula.
A directora provincial da Juventude, Emprego e Desporto em Nampula, Quinita Tomás Mendiata, disse que o desporto é, sem dúvida, uma maneira de transmitir os valores culturais.
O núcleo de jogadores da penitenciária provincial de Nampula, já participou no campeonato nacional, em 2016, realizado na província de Niassa, tendo um dos jogadores conseguido sagrar-se campeão.
