Agentes da PRM expulsos da corporação em Nampula

Agentes da PRM expulsos da corporação em Nampula

Um total de seis membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, foram expulsos da corporação, por cometimento de diversos delitos, nos últimos 11 meses.

Segundo apurou o Wamphula Fax, entre os crimes cometidos, destacam-se, a corrupção, extorsão na via pública, para além do envolvimento em assaltos e roubo em residências das populações.

Ainda de acordo com os dados da corporação, o número dos agentes expulsos aumentou, significativamente, quando comparado a igual período do ano passado, onde foram “corridos” três elementos.

No período em análise, a corporação instaurou, igualmente, 101 processos disciplinares contra 135 registados no ano passado, cujo infractores, na sua maioria, ainda continuam a responder pelo seu envolvimento em actos administrativos e criminais.

Estes dados constam de um relatório apresentado recentemente pelo comandante da polícia em Nampula, António Bachir, a margem do lançamento da campanha “Quadra Festiva”, que visa encorajar os agentes da polícia a envidarem esforços no combate aos males que atentam a ordem e tranquilidade públicas, durante a quadra festiva. 

António Bachir apontou a polícia de trânsito, como sendo a que mais registou casos disciplinares, por alegadamente estarem envolvidos em actos de corrupção e extorsão aos automobilistas na via pública.

Bachir avisou que será implacável contra todos os agentes que estiverem envolvidos em esquemas de corrupção e outras infrações, porque, para além de manchar a instituição tutelada pelo Ministério do Interior, cria insegurança no seio das comunidades.

Acrescentou que, um agente da corporação tem de ser dotado de ética e deontologia profissional, no exercício das funções que passa necessariamente pela protecção das populações e empreendimentos públicos e privados. 

De referir que, a polícia tem apresentado, semanalmente à imprensa, indivíduos acusados na prática de diversos crimes e no acto de interrogatório o grosso número de indiciados aponta algumas lideranças da corporação como sendo os verdadeiros mandantes.