A Autoridade Tributária de Moçambique (AT), na província de Nampula, conseguiu inserir no ano passado 1343 novos contribuintes, entre os quais 1001 singulares e 342 colectivos, no âmbito da transformação da economia informal em formal.
Paralelamente, registou 17 cooperativas, o que eleva para 53 o número global.
O representante daquela instituição, Gracio Rosário, que partilhou a informação esta quarta-feira, salientou que o número de cooperativas acima mencionado, 8 são de regime normal em imposto de valor acrescentado IVA, 6 de regime simplificado em IVA, uma de regime de isenção de IVA e 38 enquadradas no SPC.
Rosário falava em representação da delegada provincial da AT, durante a réplica do lançamento da campanha nacional sobre tributação e desenvolvimento, desafios e oportunidades para Nampula, num encontro que juntou os estudantes, docentes, sociedade civil, entre outros actores.
A referida campanha, que foi lançada ainda este mês pela presidente da AT, Amélia Muendane, visa promover um debate mais profundo sobre a relação entre tributação e o desenvolvimento económico e social no país, mas para tal buscando identificar principais desafios enfrentados pelo sistema tributário moçambicano e as oportunidades que podem ser exploradas para dar impulso o desenvolvimento sustentável.
Rosário disse na ocasião que o nosso país precisa de um sistema tributário organizado, eficiente e justo, revelando que na província de Nampula, as áreas de mineração, agricultura, construção, comércio, construção civil entre outras, são as que apresentam maior taxa de tributação.
Por sua vez, o Director dos Serviços Provinciais de Economia e Finanças, em Nampula, Graciano Francisco, disse esperar que o programa venha contribuir no aumento da coleta de receitas, para os cofres do Estado.
