Vinte e Cinco pessoas perderam a vida ao longo do primeiro semestre do ano em curso, em Nampula, vítimas de acidentes de viação envolvendo motorizadas, segundo indicam dados partilhados pelo chefe da secção de educação pública da Polícia de Trânsito, no comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), Egidio Pedro.
Pedro, que falava este sábado, na cidade de Nampula, por ocasião da entrada em vigor dos instrumentos de identificação de mototaxistas, introduzidos pelo Conselho Municipal da chamada “capital do norte”, explicou que as mortes decorreram por conta da anarquia que se verifica na via pública, por parte dos motoqueiros.
Pedro apelou aos condutores de taximota a observarem com rigor as normas instituídas, para condução na via pública.
“Respeitem os sinais de trânsito, usem o capacete e os vossos passageiros também. Evitem carregar mais de uma pessoa na motorizada”, disse Pedro.
Criticou a circulação de motorizadas sem chapas de matrícula, situação que, segundo ele, dificulta a identificação de velocípedes em caso de transgressão do código de estrada e fuga.
A fonte não revelou os dados estatísticos quanto as pessoas feridas em consequência dos acidentes envolvendo motorizadas, mas em tempos o Hospital Central de Nampula revelou que mensalmente são as centenas. Refira-se que, a partir do último sábado, todas as motorizadas que fazem táxi passaram a ostentar os tanques de combustível pintados de amarelo, os condutores a apresentarem-se vestidos de colecte reflector, com a indicação da rota, munidos de capacete e licença de condução.
