Vendedores informais que desenvolviam as suas actividades em plena faixa de rodagem, disputando o espaço com viaturas e pessoas, foram desalojados no passado domingo, em frente à estação central da empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), bem como na zona das padarias “Nampula” e “Sipal”, na Avenida do Trabalho. Esta situação colocava em risco as suas vidas, bem como a dos clientes e automobilistas.
No local, os vendedores informais vendiam principalmente produtos agrícolas, nomeadamente tubérculos, hortícolas e até cereais, entre outros.
A ocupação do local, que remonta a algum tempo, era justificada pela alegada falta de espaços e clientes nos diversos mercados municipais espalhados pelos bairros suburbanos.
A desocupação foi possível graças a um trabalho de sensibilização levado a cabo pela Vereação de Promoção Económica e Mercados, em coordenação com a Polícia Municipal e a PRM.
Consequentemente, a ocupação da faixa de rodagem reservada para a circulação de viaturas, com a exposição de produtos alimentares, afectava a estética e a beleza da urbe, além de pôr em perigo a vida dos vendedores, clientes e motociclistas.
O Vereador do Pelouro de Promoção Económica e Mercados e Feira do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Augusto Tauancha, que partilhou a informação, explicou que a acção compreende duas fases: a primeira, a retirada dos vendedores da faixa de rodagem acima mencionada, e, posteriormente, a retirada dos vendedores que ocupam outras zonas da cidade, incluindo a área da padaria “Sipal”.
Entretanto, a edilidade ainda não se pronunciou sobre a data para a retirada definitiva dos vendedores informais das ruas e passeios da cidade, uma situação que se agrava a cada dia que passa.
Aliás, alguns vendedores informais fixaram provisoriamente (enquanto não são retirados) as suas residências nos locais de venda, sobretudo na zona dos CFM e na padaria Nampula.
Passeios, entradas de prédios e lojas, locais de estacionamento e parqueamento de viaturas, entre outros locais, continuam a criar um autêntico caos na considerada terceira maior cidade do país, que caminha para um milhão de habitantes.
