A cidade de Nampula esteve ontem em ambiente festivo, com os munícipes que professam a religião muçulmana e não só, a celebrarem o Eid ul-Fitr, uma data especial do calendário islâmico, que marca o fim de um mês de jejum, oração e reflexão.
Logo pela manhã, os crentes estiveram juntos em vários pontos da urbe, com rezas que marcaram o fim do Ramadão, destacando-se o acompanhamento e envolvimento do governador da província, Eduardo Abdula, e dos membros do Conselho de Alimos de Nampula.
O ginásio da Escola Secundária de Nampula foi pequeno para testemunhar a moldura humana que estava presente para orar e ouvir as mensagens de paz e reforço do humanismo na sociedade moçambicana.
O governante, para além de lembrar a importância da fé, da solidariedade e do compromisso com o bem comum, frisou que o momento era de fraternidade, pois, segundo ele, o Eid é uma celebração da misericórdia, do perdão e da renovação espiritual.
Na ocasião, exortou que a celebração fortaleça os laços familiares e comunitários, promovendo a harmonia e a compreensão mútua, e que todos possam desfrutar de momentos de felicidade ao lado dos seus entes queridos.
Mas, para além dos discursos, a festa do Eid foi marcada nas famílias por um convívio e uma refeição condigna. Os parques e locais de pasto estiveram ontem abarrotados de gente trajada a rigor, com trajes próprios e habituais da religião.
O Sheik Essimela Abudo, presidente do Conselho de Álimos, disse que o Eid deste ano é celebrado numa altura em que muitos crentes e a sociedade em geral estão a enfrentar dificuldades, por conta da passagem dos ciclones que devastaram as suas casas e outras infraestruturas.
Outra intervenção de destaque na cerimónia foi do Sheik Umar Aiuba, que se focou no convite aos governantes para se dedicarem em bem servir o povo. “Estamos a rogar a Deus para que nos surpreendam com mudanças. Queremos ser o país mais rico de África, porque Deus nos deu riqueza”. – disse
