Chuvas fazem ressurgir buracos que embaraçam circulação em Nampula

Chuvas fazem ressurgir buracos que embaraçam circulação em Nampula

A cidade de Nampula está a registar, depois da passagem do ciclone “Gombe”, o ressurgimento dos buracos nas estradas, por conta das águas das chuvas que continuam a cair com alguma intensidade e diariamente.

Segundo constatamos, as estradas mais afectadas pelo problema são as avenidas “25 de Setembro”, “FPLM”, “Eduardo Mondlane”, “Samora Machel”, as ruas “Josina Machel”, “continuadores”, “Monomotapa”, entre outras.

Para transitar sobre elas, os automobilistas são obrigados a fazer “gincanas”, como forma de evitar os buracos ora ressurgidos e, assim, evitar danos mecânicos nas suas viaturas, embaraçando o trânsito e por vezes criando “engarrafamento” de viaturas.

Este cenário de degradação ocorreu depois do Conselho Autárquico da Cidade de Nampula ter realizado, há pouco tempo, obras de manutenção de rotina das vias de acesso, que consistiram no tapamento de buracos, com recurso ao asfalto.

O Director de Comunicação e Imagem, junto do Conselho Municipal, Nelson Carvalho, assegurou que a edilidade vai retomar as obras de manutenção de rotina, assim que as chuvas abrandarem, uma vez que existe material (asfalto) para o efeito, em quantidade suficiente.

A par dos buracos, as águas das chuvas que acompanharam a passagem do “Gombe”, arrastaram resíduos sólidos, de um ponto para outro, aumentando, deste modo, a sujidade dentro da cidade e arredores.

Assim, para quem passa pelas várias artérias da cidade, é facilmente confrontado com quantidades significantes de lixo, espalhadas pelas ruas, facto que não só dá mau aspecto a chamada “capital do norte”, como também constitui atentado à saúde pública, por conta do cheiro nauseabundo que começou a exalar.

O Director dos Serviços Distritais de Saúde de Nampula, Nilton Napoleão, entende que a proliferação de lixo na urbe, associada ao deficiente saneamento do meio, na presente época chuvosa, está a contribuir na eclosão de doenças de origem hídrica.

Apesar ainda não existir doentes internados, por conta das diarreias e cólera, as equipas do sector de saúde não têm baixado a guarda em relação a difusão de mensagens de prevenção contra as doenças de origem hídrica, que passam pelo aumento das medidas de higiene pessoal e colectiva, saneamento do meio ambiente e tratamento da água, entre outras.