As ruas e avenidas da cidade de Nampula apresentam-se nos últimos dias com um ambiente desusado, em prenuncio das celebrações do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana. Aliás, não é para menos, tendo em conta que nos últimos dois anos as comemorações da data foram limitadas pelas restrições da prevenção da Covid-19.
A procura da capulana é o principal motivo da movimentação, que se assiste não só nas lojas com disponibilidade variada deste produto, como também nos passeios da zona dos bombeiros e da feira da juventude, no bairro dos poetas.
Muitas dessas mulheres optaram por constituir em pequenos grupos, para comprar a capulana escolhida em grandes quantidades, por um lado, para se uniformizarem no dia da festa e, por outro, porque desse jeito o preço de compra é mais acessível.
Os vendedores manifestam satisfação pelo facto de os volumes de compra terem aumentado e asseguram que a oferta é grande e que não haverá roptura de stocks.
As enchentes nas ruas chegaram a embaraçar o trânsito rodoviário, pois a faixa de rodagem estava ontem inundada de pessoas.
Depois de dois anos sem festejar de forma livre a festa do 7 de abril, este ano o relaxamento das medidas de prevenção da Covid 19 vão permitir o convívio mais aberto. Aliás, várias são as empresas que organizaram almoços de confraternização para as suas trabalhadoras em restaurantes e locais de pasto.
