Nampula regista redução de preços de produtos alimentares

Nampula regista redução de preços de produtos alimentares

Depois da quadra festiva, os preços de produtos da primeira necessidade conheceram uma queda significativa em alguns mercados da cidade de Nampula, nos primeiros dois dias de 2024. Numa ronda efectuada pela nossa reportagem em alguns mercados desta urbe, para medir o ponto de situação sobre a disponibilidade de produtos pós-quadra festiva, constou que houve a redução de preços, sobretudo dos produtos frescos.

Segundo apurou o Wamphula fax, durante a quadra festiva, os preços de produtos chegaram de ser proibitivos, alegadamente por causa da especulação, facto que gerou aproveitamento para os bolsos do cidadão.

No mercado de Waresta, por exemplo, o maior mercado da região norte do país, o quilograma de feijão manteiga que durante as festividades de natal e do fim de ano, chegou de custar 95 a 100 meticais, nos primeiros dois dias do novo ano, o preço voltou para os habituais 65 a 70 meticais o quilo.

O mesmo, verificou-se com o preço de repolho que no período festivo, chegou de custar 60 a 80 meticais por cabeça, contra os actuais 25 a 30 meticais.

Ainda nos primeiros dias de Janeiro de 2024, o preço de batata baixou para 25 meticais o quilograma, contra os 45 a 60 meticais praticado durante as festividades de natal e do fim de ano.

Em relação aos outros produtos alimentares, o preço ainda continua estável, ou seja, não houve nenhuma alteração. Entretanto, os poucos clientes que encontramos no mercado de Waresta, alegaram a falta de dinheiro como estando na origem da fraca procura de produtos por parte dos cidadãos.

Afito Selemane disse que o grosso número de clientes são funcionários do sector público e ainda aguardam pelo pagamento do 13º salário, em 30 por cento do seu vencimento mensal,  cuja primeira fase de pagamento será efectuada até o dia 15 de Janeiro de 2024 aos funcionários das categorias 1 a 10 e os restantes funcionários serão pagos até o dia 15 de Fevereiro de 2024.

“Os clientes não vão às compras por falta de dinheiro, porque a maioria depende do salário. Acho que, depois do 13º salário, a situação poderá melhorar”, disse alertando para o material escolar que também deve estar nos planos do cidadão.

Quem, também, alinha-se com a ideia de Selemane, é a cidadã Fátima Vasco, vendeira de comida confeccionada e pretendia comprar feijão manteiga para a sua actividade diária.