O Ministro de Saúde, Armindo Tiago, acaba de anunciar em Nampula que as obras de construção do Hospital Geral de Nampula (HGN), serão entregues definitivamente em Setembro do corrente ano.
Tiago, falava na Sexta-feira passada, no final da visita que efectuou aquela infra-estrutura, localizada no bairro de Natikiri, arredores da cidade de Nampula, para avaliar o actual estágio das obras, explicou que, para acautelar eventuais casos de atrasos na execução da empreitada, como aconteceu nos anos passados, uma equipa central do ministério de tutela vai ser enviada mensalmente à província de Nampula, para monitorar os trabalhos.
O governante revelou que o seu pelouro tem realizado reuniões semanais de monitoria das obras em curso no país.
“Mas também temos tido reuniões mensais, de monitoria que envolve estruturas da província, quando necessário, enviamos uma missão ao terreno para resolver as questões identificadas. Achamos nós que, com este mecanismo, vamos conseguir acelerar a obra do HGN”, destacou Tiago.
O ministro diz que as obras de HGN já foram executadas em 70 por cento e “recomendamos ao empreiteiro para trabalhar de forma ininterrupta. Se isso vier a acontecer, acreditamos que mais tardar em Maio, o empreiteiro poderá fazer entrega provisória da obra”, disse Tiago.
Orçado em mais de 20 milhões de dólares americanos, fundos do governo e parceiros de cooperação, o HGN foi projectado para descongestionar o Hospital Central de Nampula, (HCN), que apesar de ser o maior da região norte, actualmente mostra incapacidade para responder a demanda dos pacientes.
As obras do HGN iniciaram em 2017, com o lançamento da primeira pedra, com previsão de conclusão em Maio de 2019. O prazo falhou, tendo sido prorrogado para Setembro do mesmo ano, o que voltou a não ser honrado.
Por causa de alegada falta de desembolso de fundos, por parte dos financiadores, o antigo empreiteiro, a Ceta construções, deixou de pagar salários aos trabalhadores, o que fez com que aqueles paralisassem os trabalhos.
Posteriormente, e por razões de vária ordem, sobretudo da falta de entendimento entre o empreiteiro e o dono da obra (o governo), o contrato foi rescindido por incumprimento do empreiteiro.