A exiguidade de fundos financeiros está a dificultar a intervenção pontual da Administração Nacional de Estradas (ANE), em Nampula, para fazer a reposição das infra-estruturas viárias, danificadas por factores humanos e naturais.
A informação, que consta de um informe do sector, foi apresentada na quarta-feira, na cidade de Nampula, ao Secretário de Estado, Jaime Neto, aquando da sua visita àquela instituição. Aliás, não obstante, a condicionante apresentada pela ANE, Neto instou o sector a garantir a transitabilidade das estradas durante todas as épocas e reduzir o tempo de resposta em relação às emergências.
Para garantir a transitabilidade das vias de acesso, em caso de emergência durante a época chuvosa e ciclónica, a ANE desenhou uma estratégia de intervenção de emergência, que consiste no desdobramento dos seus técnicos e da fiscalização, pré-posicionamento dos empreiteiros pelas regiões Norte, Sul, Centro e Oeste da província, para reporte e intervenção pontual, nos locais onde se registar a danificação das infra-estruturas viárias.
A Província de Nampula tem uma rede viária de 6.305 quilómetros, dos quais 4.013 quilómetros, são estradas classificadas, 948,65 quilómetros são estradas revestidas e 5.356,35 quilómetro, de terra batida, o que pressupõe altos níveis de vulnerabilidade face às intempéries.
Depois das intempéries registadas em 2022, actualmente, apenas 955 quilómetros estão em boas condições de transitabilidade.