O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Luís Giquira, reuniu-se esta semana com os Fiscais e a Polícia de fiscalização, para exortá-los a absterem-se da prática de actos de corrupção no exercício das funções.
Para o autarca de Nampula, os actos de corrupção, para além de prejudicar os utentes dos serviços municipais, retardam o processo de desenvolvimento, destacando que, diariamente, recebe uma média de 15 chamadas telefónicas de empresários locais, reclamando do mau comportamento dos fiscais.
“Eu nasci, cresci e tornei-me empresário aqui em Nampula. Por isso, sou muito conhecido. Quando vocês procedem mal, as pessoas ligam para mim imediatamente, dai que estou a pedir para mudarem. Vamos concentrar nossos esforços no desenvolvimento da cidade de Nampula”, apelou Giquira.
Recordou que, os salários pagos na autarquia dependem, em parte, das receitas próprias da edilidade, que por seu turno, provêm do exercício de várias actividades económicas dentro do território municipal, cujos principais contribuintes são os operadores económicos e a população.
Destacou que não está confortável com nível de arrecadação de receitas, que, segundo ele, é fraco, facto que condiciona a execução de algumas actividades.
“Já estamos há um mês e não estou satisfeito com a nossa receita. Esta cidade tem um potencial muito grande, e a nossa receita só não aumenta por causa da atitude de alguns colegas nossos fiscais, por isso, eu não vou tolerar actos de corrupção e insubordinação. Quem não estiver preparado para fazer o trabalho de fiscal, pelo qual foi investido, por favor melhor pedir demissão”, solicitou Giquira.
