O passado fim de semana foi efervescente por conta da escolha dos candidatos à presidência da república nas eleições agendadas para 9 de Outubro deste ano. O MDM e Frelimo escolheram respectivamente Lutero Simango e Daniel Chapo, deixando a expectativa para o candidato da Renamo, que deverá ser conhecido próxima semana, mas também a eventualidade de candidatos independentes.
Reunido Domingo na cidade da Beira, em Conselho Nacional, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM foi a primeira das três forças políticas com assento parlamentar a escolher Lutero Simango, actual presidente do partido ante a desistência de Albano Carige, que também concorria a esta posição.
A escolha no MDM foi aparentemente menos renhida já que com a retirada de Carige, o Conselho Nacional do partido apenas homologou a candidatura de Lutero Simango, que concorre depois da derrota do seu irmão, Daviz Simango em 2018.
Já na Frelimo, depois de três dias tenebrosos, o Comité Central do Partido chancelou o jovem Daniel Chapo, que deixou para trás quatro nomes, designadamente Roque Silva, Esperança Bias, Francisco Mucanheia e Damião José (este último que retirou a sua candidatura).
O processo de escolha não foi pacifico, pois existiam nomes que foram impedidos de fazer parte da lista de candidatos a serem votados pelo Comité Central e ao que transpirou o processo deixou mazelas entre os membros pois nunca antes na história da Frelimo se viveu tal ambiente na escolha de um “camarada”.
A expectativa da população moçambicana está para o candidato da Renamo, segunda força política do país que deverá acontecer no desenrolar do congresso da agremiação na próxima semana.
Aliás, comentários dos populares aventam a hipótese de as próximas eleições gerais poderem contar com mais candidatos, não em representação de pequenos partidos, mas sim como independentes de alguns cidadãos que foram impedidos de concorrer nos partidos em que militam, particularmente a Frelimo e a Renamo.
