Ao longo do ano passado, a Procuradoria Provincial de Nampula acusou e remeteu ao tribunal para tramitação subsequente até ao julgamento, um total de sete processos criminais contra o ambiente, segundo deu a conhecer há dias, o procurador-chefe provincial, durante as cerimónias de abertura do ano judicial.
Segundo Ribeiro Cuna, estes sete processos fazem parte de um lote maior iniciado naquele período, estando os restantes ainda pendentes, nomeadamente, seis relacionados com pesquisa e exploração ilegal de recursos minerais, oito por exploração ilegal de recursos florestais, seis, por caça proibida, três por disseminação de enfermidades, substâncias tóxicas e nocivas a saúde pública e um por pesca ilegal.
Fez saber ainda que, no que toca a situação e evolução dos índices de criminalidade em toda a província de Nampula, em 2020 foram tramitados 7.285 processos, contra 6.804 do ano anterior.
Destacou a necessidade dos sectores de administração da justiça e das organizações da sociedade na província focarem suas atenções com relação aos fenómenos decorrentes da degradação dos valores morais, ciúmes e o consumo de bebidas alcoólicas.
