O presidente do Conselho Autárquico de Nampula, Paulo Vahanle, queixa-se de alagada falta de articulação com algumas instituições e empresas sob gestão do Estado para a viabilização de iniciativas de desenvolvimento socioeconómico da cidade capital.
Trata-se dos serviços distritais de Saúde, Mulher e Acção Social, Educação e a empresa Electricidade de Moçambique (EDM).
“Somente para elucidar, o conselho Municipal não consegue reaver a tempo e hora o valor da taxa de lixo paga pelos munícipes, na altura de compra ou pagamento do consumo de energia” -queixou-se Vahanle.
Acusou aos serviços distritais de Saúde, Mulher e Acção Social de estar a inviabilizar o projecto de construção de uma unidade sanitária na zona municipal de Muthita.
Na área de educação, Vahanle queixa-se do facto de o sector alegadamente estar a criar entraves para o início do processo de distribuição de diverso material escolar, mobilizado pela edilidade para ser doado às crianças das diversas escolas da cidade.
“Não podemos atrasar o desenvolvimento do município pelo simples facto de que quem está a governar é quadro do partido Renamo. As crianças necessitam do nosso apoio e nós estamos disponíveis para isso. É que, neste momento, não estou a defender os interesses da Renamo, mas sim de todos os munícipes”, anotou Vahanle.
Por seu turno, o director dos Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social de Nampula, Nilton Napoleão, desvalorizou as acusações do autarca, e afirmou que o seu sector tem colaborado de forma mais efectiva possível com o governo municipal.
Deu exemplo, a colaboração institucional que houve entre as duas instituições que culminou com a formação de técnicos do município em matérias de prevenção do novo coronavírus.
A fonte explicou que em relação as obras de construção do centro de saúde de Muthita, não compete ao sector de saúde ao nível distrital autorizar a aefectivação da iniciativa.
Não foi possível contactar o sector de educação, assim como a empresa EDM.
