O Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou ontem, quarta-feira, em Moma, nas exéquias do Chefe do Estado-maior general, Eugénio Mussa, que o país perdeu um homem e militar que tinha ideias concretas para erradicar o terrorismo no país, principalmente na província de Cabo delgado.
Por este facto, Filipe Nyusi, considera a morte do General Mussa como sendo uma perda irreparável para o país.
“A família perdeu Eugénio Mussa. Mas o povo moçambicano perdeu um homem com ideias concretas sobre as estratégias de combate contra as acções terroristas na província de Cabo Delgado”, afirmou o Presidente da República.
Eugénio Mussa perdeu a vida numa altura em que acabava de ser nomeado para o cargo de Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas de Moçambique, sendo que depois de tomar posse prometeu acabar com os insurgentes que atacam e desestabilizam Cabo Delgado.
“Eu acabava de o nomear. Morreu num período que ficava mais tempo no seu gabinete a desenhar um plano para acabar com o terrorismo. As nossas conversas eram caracterizadas por discussões que visavam acabar com os terroristas. Infelizmente, não viveu o suficiente para implementar o seu plano”, anotou o Estadista moçambicano.
Para Nyusi, a única forma de valorizar o trabalho iniciado por Eugénio Mussa é promovendo a união entre o povo, no sentido de combater um inimigo que está a adiar o desenvolvimento de uma nação.
