Um total de 116 milhões de meticais foi arrecadado pelo Conselho Autárquico da Cidade de Nampula, ao longo primeiro trimestre do ano em curso, segundo informou o presidente da autarquia, Paulo Vahanle, durante a primeira Sessão Ordinária do órgão realizada recentemente.
Ao longo do período em referência, consta que a edilidade recolheu 58 metros cúbicos de resíduos sólidos.
Para Vahanle, trata-se de uma conquista, porquanto, segundo ele, para remoção dos volumes de lixo acima referidos, a edilidade contou com o envolvimento dos parcos recursos de que dispõe.
Entretanto, para o chefe da bancada da FRELIMO, Guilherme Kulyumba, não há motivos para Vahanle ficar satisfeito, porque o informe que apresentou não espelha de forma perfeita a realidade da maioria dos residentes da cidade de Nampula, no que se refere, sobretudo, a melhoria das suas condições de vida.
“Acima de tudo este informe não é transparente. Por isso, infelizmente, de novo, houve uma decepção do nosso lado, pois, não traz os pontos essenciais da vida da nossa cidade que gostaríamos de ouvir”, sublinhou.
Para o chefe da bancada do MDM, Mussá Abibo, referiu que o informe não é muito claro em relação a algumas vereações, tendo exemplificado a de salubridade, que considerou como sendo uma das que não cumpre as suas obrigações promovendo actividades de limpeza e saneamento na urbe.
Entretanto, o representante da bancada da RENAMO, Salimo Agostinho, considerou que o informe foi transparente e reflecte a realidade da vida dos residentes da cidade de Nampula.
“O que acho estranho é que os dois partidos já governaram esta cidade e nunca conseguiram resolver os problemas durante os seus mandatos, e hoje não podem vir para esta assembleia a exigir realizações que sabem que nunca foram capazes de realizá-las”, contra-atacou.
