Governo de Nampula procura travar a subida desregrada de preços

Governo de Nampula procura travar a subida desregrada de preços

O Governo de Nampula contestou há dias a subida sistemática dos preços de alguns produtos de primeira necessidade, nomeadamente: farinha de milho e óleo de cozinha, alegadamente, por serem alimentos produzidos e processados localmente.

“Temos um aspecto que merece a nossa profunda reflexão e atenção, que é a subida sistemática de preços dos produtos de primeira necessidade. Não se justifica que tenhamos sempre este aumento de preços, tendo em conta que, por exemplo, há muita farinha de milho produzido localmente, temos aqui muito óleo de cozinha e, igualmente, muitas empresas que fazem a sua refinação” –anotou Manuel Rodrigues, durante a visita que efectou às algumas unidades industriais na semana passada. 

Salientou que, a província de Nampula tem um potencial na indústria transformadora e alimentar, que garantem, por um lado, o seu desenvolvimento económico, porquanto empregam muitos moçambicanos, por outro, garantem o abastecimento em produtos alimentares às nossas populações. 

Para tentar-se perceber qual tem sido o motivo da subida dos preços em Nampula, o governante prometeu promover, nos próximos tempos, um encontro com os empresários.

“Mas mesmo assim, este é um grande desafio que temos que fazer uma análise profunda juntamente com os empresários para entendermos, como governo, o que está a motivar estes aumentos de preços que não param e que prejudicam a nossa população”, repetiu.

 Em Nampula, em particular na capital provincial, o custo de vida está cada vez mais a subir, e com a eclosão da pandemia do novo coronavírus, o cenário tende a piorar, com os consumidores a acusarem quem de direito de nada estar a fazer com vista a desencorajar o agravamento de preços. 

Por exemplo, semana passada um saco de 25 quilogramas que custava 1400 meticais, subiu para 1600 meticais. Um galão de óleo de cozinha de 25 litros, que até esse período era vendido a preço de 520 meticais, agora custa 750 meticais.

A farinha de milho, o arroz, o óleo de cozinha, constitui produtos essenciais cujos preços estão cada vez mais insuportáveis.