O sector de saúde, em Nampula, registou ao longo dos 8 meses do ano em curso 47 óbitos, vítimas da malária, decorrente de 1.9 milhão de casos registados ao nível das unidades sanitárias da província.
Esses dados foram tornados públicos na última terça-feira, na vila de Monapo, aquando do lançamento da campanha de pulverização intra-domicialiária. No ano passado o número de mortes foi de 50 pessoas, de um total de 1.7 milhão de casos diagnosticados de malária.
O representante do Secretário de Estado na província de Nampula na cerimónia, Tomé Chacuchacha, instou a todos os sectores da sociedade a envolverem-se de forma activa, na prevenção e combate desta doença, que tem sido a principal causa de internamentos em Nampula, em particular, e no país, em geral.
Admitiu que, para o governo, a doença representa um problema de saúde pública, com todas as implicações financeiras para os cofres do Estado.
De acordo com Chacuchacha, por conta disso, há toda necessidade de se travar a propagação da malária, através da sensibilização das comunidades, no sentido de colaborar para o sucesso da campanha de pulverização intra-domiciliária.
De acordo com aquele gestor público, algumas pessoas têm proibido aos activistas de pulverizarem as suas casas.
“Este tipo de comportamento de alguns concidadãos tem estado a deitar por terra, todo um conjunto de esforços do nosso governo, para redução dos índices da malária, por isso todos devemos aceitar o processo de pulverização” -apelou Chacuchacha.
Este ano, em Nampula, serão pulverizadas mais de 410 mil casas abrangendo 2 milhões de pessoas.