O sector de saúde, nos distritos de Meconta e Monapo, na província de Nampula, ainda não pagou os subsídios aos rociadores envolvidos no processo de Pulverização Intra-Domiciliária (PIDOM), no ano passado, no valor avaliado em cerca de 2,5 milhões de Meticais.
Os rociadores têm a receber cada um, cerca de 17 mil Meticais, referentes ao subsídio mensal, pela realização da campanha, que decorreu de 29 de Novembro de 2022 à 29 de Janeiro do ano em curso, e de treinamento.
A nossa reportagem soube que, o sector de saúde prometeu pagar os subsídios na última semana do processo.
“Quando a gente vai na direcção distrital de saúde reclamar o pagamento dos nossos subsídios, somos ameaçados”, denunciaram as nossas fontes.
Em contacto com o Chefe dos Serviços Provinciais de Saúde Pública, Geraldino Avalinho, para pronunciar-se sobre o assunto, aquele confirmou haver atraso no pagamento dos subsídios.
“De facto houve atraso, mas não intencional”, escreveu Avalinho, através de uma SMS.
A PIDOM, é um programa desenhado pelo governo, que é levado a cabo anualmente, com objectivo de combater o mosquito que provoca a malária, tida como uma das principais causas de internamento nas unidades sanitárias.
No ano passado, o programa teve lugar em oito distritos de Nampula, nomeadamente Nacala-Porto, Nampula, Meconta, Monapo, Rapale, Ribàué, Angoche e Murrupula.
