Alguns colaboradores e formandos do Instituto Industrial e Comercial de Nampula (IICN) distribuíram, semana passada, uma carta anónima, acusando o director e o director adjunto pedagógico daquela instituição de ensino técnio profissional de serem arrogantes, situação que, segundo eles, está a criar mau ambiente interno.
Segundo consta da carta que o nosso jornal teve acesso, recebida das mãos de um dos subscritores anónimos, a direcção não tem se dignado em dar uma resposta confortante aos trabalhadores, quando estes reclamam por exemplo, o pagamento das horas extraordinárias dos últimos cinco anos.
O mesmo acontece em relação aos estudantes finalistas de vários cursos, que quando pretendem saber sobre o estágio do processo de realização de defesas do final de curso e emissão de certificados de habilitações literárias, que se arrasta também há cinco anos, são ignorados e até ameaçados.
“Temos casos de formandos que finalizaram a formação há cinco anos, mas que são convocados para fazer novas avaliações, mesmo com certificados provisórios na mão, facto que levanta dúvidas sobre a validade daquele documento”, pode se ler na carta.
Por conta disso tudo, dizem que a comunidade escolar exige uma intervenção urgente das autoridades que superintendem o sector de educação técnico profissional na província, do governo provincial e central, para corrigirem estas alegadas irregularidades, para que o ambiente de trabalho e de ensino aprendizagem volte à normalidade.
A nossa equipa de reportagem está há uma semana a procurar obter a reação do director do IICN, Manuel Naife, mas sem sucesso, por alegadamente encontrar-se for a da cidade de Nampula.
