Pelo menos 12 pessoas foram atacadas por crocodilos no distrito de Malema, no período entre Janeiro e Junho do ano em curso, segundo deu a conhecer o director distrital das Actividades Económicas daquele ponto da província, António do Rosário Ibo.
Falando em exclusivo ao “wamphula-fax”, Ibo assegurou que não houve óbitos, em consequência dos ataques, somente alguns feridos graves, em número que não precisou, que foram imediatamente evacuados para o Hospital Central de Nampula (HCN), para tratamentos médicos especializados.
A fonte reconheceu que ataques de género são frequentes ao nível do distrito de Malema, devido a existência de muitos cursos de água, que constituem habitat privilegiado daquela espécie de animais.
“Os crocodilos continuam a criar problemas, sobretudo nos postos administrativos sede, Chuhulo e Mutuali. O que acontece é que algumas pessoas, que vivem nestas regiões, são obrigadas a atravessar rios, para outra margem, onde se localizam alguns serviços básicos tais como escolas, unidades sanitárias”, explicou.
Para mitigar o problema, de acordo com a fonte, decorrem no distrito actividades de educação das comunidades, para necessidade de evitar se fazerem aos rios, principalmente de manhã cedo ou no final do dia, para além de produção de placas que indicam perigo nos sítios com mais frequência de ataques, e abate de alguns desses animais rotulados como sendo “problemáticos”.
“É muito fácil distinguir um crocodilo problemático, porque quando ele ataca alguém, passa todo o dia a circular nas margens do rio, onde acha que pode encontrar novamente a sua presa”, explicou Ibo, quando questionado sobre como se pode descobrir distinguir que este ou aquele animal é problemático.
