Os munícipes da cidade de Nampula continuam a se ressentir do problema de encurtamento de rotas, protagonizado por grande parte dos operadores de transportes semi-colectivos de passageiros, não obstante a criação pelo município de equipas de fiscalização, como estratégia para acabar com este “problema crónico.”
Esmael Artur, um dos munícipes que se pronunciou em relação ao assunto de encurtamento de rotas, disse que a persistência do problema, demonstra que a edilidade fracassou na sua estratégia.
“Apanhar chapa 100 a partir das 18 horas é aceitar de forma indirecta, seres deixado no meio do caminho para o seu destino. Por exemplo, um chapa que sai de Waresta para Memória, descarrega os passageiros na zona da padaria Sipal e se você quer chegar ao destino, deves pagar mais 10 Meticais”, explicou Artur.
Um outro munícipe, que não quis ser identificado, contou que de Waresta para o bairro de Muahivire, teve que pagar 30 Meticais, contra os 10 Meticais declarados oficialmente pelos transportadores.
“Do mercado do Waresta para Muahivire, apanhei três chapas. O primeiro deixou-me no Hospital Central, o segundo, deixou-me na estação de Angocheanos e o último, na zona do posto de fiscalização da Polícia, já imaginou isso?”, questionou a fonte.
Eduardo Francisco disse que o problema, também, abrange os munícipes que usam os transportes semi-colectivos que fazem a rota Waresta/Muhala expansão.
“Se apanhas o chapa no Waresta, eles baldeiam-te no mercado 25 de Junho, e se quiseres chegar ao destino, deves pagar outros 10 Meticais, do mercado 25 de Junho, ao bairro de Muhala expansão”, disse Francisco.
Sobre a matéria, alguns transportadores semi-colectivos de passageiros disseram que a tabela de 10 Meticais, acordada com o conselho municipal, está desactualizada em relação aos custos operacionais.