“Tio Salim” promete dias melhores aos empresários e funcionários em Nacala

“Tio Salim” promete dias melhores aos empresários e funcionários em Nacala

O cabeça-de-lista do partido Frelimo para a eleição do governador de Nampula, Eduardo Abdula, mais conhecido por Tio Salim, assumiu na noite da última sexta-feira, na cidade de Nacala, o compromisso de prestar uma atenção especial à classe empresarial, a quem considerou a força motriz para o desenvolvimento da província.

Para o cabeça de lista dos “camaradas”, Nampula detém uma classe empresarial dinâmica, cujo portfólio de serviços prestados foi sendo construído ao longo das últimas décadas, um quadro que urge não apenas manter, mas também fazer com que atinja os melhores patamares.

“Como empresário, conheço parte dos nossos problemas, por isso sinto-me capaz de, junto de vós, resolvê-los quando estiver à frente dos destinos de Nampula” – assegurou o político.

Assegurou, ainda, que dará atenção especial à ampliação de serviços à classe empresarial, defesa e qualificação do sector empresarial, visando o crescimento das actividades e o desenvolvimento de acções conducentes à defesa da classe contra os desafios que enfrenta.

Os empresários queixaram-se de alguns problemas que os afligem, com destaque para a necessidade de descentralização do processo de licenciamento das exportações.

Segundo eles, para efectuar uma exportação, precisam remeter os documentos à província, que, por sua vez, envia para Maputo, onde é emitida uma fatura pró-forma que deve retornar à província para que a empresa faça o pagamento das taxas e juros. Esse processo não só acarreta custos financeiros, como também leva muito tempo.

Igualmente, num encontro separado, o cabeça-de-lista à governador de Nampula, prometeu, igualmente, dias melhores aos funcionários e os agentes do Estado daquela região do país.

Na ocasião, “Tio Salimo assegurou que será o defensor dos profissionais do sector público, pois reconhece os problemas do dia-a-dia, sobretudo, a inoperância da Tabela Salarial Única, a interrupção das progressões, promoções, atraso de salários e outras regalias que foram retiradas.

Para Salimo, trata-se de problemas que são superáveis pelas autoridades de nível central, por isso os funcionários precisam de uma liderança que ajuda a fazer barulho, exigindo que as condições sejam criadas, pois há necessidade de devolver a dignidade ao médico, ao professor, ao agente da Polícia da República de Moçambique e os quadros de outras instituições do Estado.