O Conselho Municipal da Cidade de Nampula agendou para esta sexta-feira um encontro com a comissão representativa dos operadores de táxi-mota, com o objectivo de encontrar uma solução consensual para a recente contestação em torno da nova taxa de licenciamento anual da actividade, fixada em 5.300,00 meticais.
A informação foi avançada pelo presidente do município, Luís Giquira, em reacção à aglomeração de um grupo de operadores junto ao edifício da autarquia, em protesto contra os valores cobrados.
“Depois do encontro de sexta-feira, vamos elaborar um documento que será submetido à Assembleia Municipal, durante a sua sessão extraordinária, agendada para os dias 22 e 23 do corrente mês, onde será analisado para os devidos efeitos”, garantiu o edil.
Os operadores contestam não só o valor da taxa anual, como também as multas aplicadas pelos fiscais municipais, por falta de uso de capacete, livrete ou carta de condução — cujos montantes variam entre 5.000,00 e 7.000,00 meticais.
“Esta actividade não é rentável. Como é que acham que vamos conseguir reunir mais de cinco mil meticais, para além das multas, só para termos licença?”, questionou Carlos Manuel, um dos representantes dos taxistas.
Os operadores defendem que o valor da licença anual deve situar-se, no máximo, entre 700,00 e 1.000,00 meticais.
