Um colaborador do banco e seu respectivo comparsa encontram-se detidos na 1ª esquadra da polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Nampula, indiciados de burla de investimento financeiro bancário.
A nossa reportagem soube que, para efectivar os seus actos criminosos, o funcionário do banco orientou o seu cúmplice a efectuar a abertura de uma conta bancaria, tendo na sequência simulado um depósito no valor de 40 mil meticais, contra 400 meticais que deviam ser canalizados na referida conta.
Dércio Samuel, Chefe de Relações Públicas no Comando Provincial da PRM, em Nampula, deu a conhecer que o trabalhador do banco, por sinal técnico de informática com fortes poderes e domínio de tecnologia sobre o sistema bancário, efectuou o depósito apesar de levantar suspeitas.
“Este colaborador do banco ao receber o valor de 400 meticais para depositar na conta, acrescentou alguns dígitos de zero que posteriormente totalizou 40 mil meticais” disse Samuel.
Todavia, o funcionário, segundo a fonte, orientou ao seu comparsa para efectuar o levantamento em três fases orientação que surtiu efeito positivo.
“Mas porque já existia uma desconfiança no seio do banco, o trabalhador convidou mais uma vez ao amigo para que deposita-se um valor de 800 meticais, mas quando tentou usar os mesmos meios fraudulentos foi descoberto” disse Samuel.
Os indiciados de burla de investimento bancário confessam o seu envolvimento no crime, mas dizem sentir-se arrependidos.
Na mesma ocasião, a corporação apresentou um individuo que usava chaves falsas para vandalizar viaturas na via publica e posteriormente subtrair alguns bens no interior das mesmas.
Igualmente a PRM apresentou outro individuo indiciado de assaltos de celulares na via pública com recurso a motorizada.