Alguns funcionários afectos a Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA), delegação de Nampula, estão preocupados com a onda de desaparecimento e vandalização das viaturas do sector e acusam o respectivo delegado, Egídio Armando, de estar por detrás da tramoia.
De acordo com os trabalhadores, do rol de viaturas cujo paradeiro de desconhece e foram vandalizadas, consta uma Nissan, Modelo Hardbody e três Toyota, Modelo Hiace.
Segundo contam os trabalhadores, para fazer desaparecer as peças das viaturas, Armando conta, supostamente, com a colaboração de um mecânico contratado para reparação dos meios circulantes daquela instituição.
Uma parte do esquema, veio ao conhecimento público quando o referido mecânico, sem conhecimento do delegado de AQUA, subtraiu e vendeu algumas peças de viaturas, facto que irritou aquele gestor, que acabou levando o caso as autoridades. E, sentindo-se injustiçado, o aludido mecânico acabou contando tudo.
Contactado para se pronunciar sobre as acusações que pesam sobre si, Armando considerou-as falsas e infundadas.
Segundo ele, as acusações foram feitas por um grupo de trabalhadores que, alegadamente, se mostra inconformada com a posição que ocupa na empresa.
Sobre a solicitação de serviços das oficinas caseiras, em detrimento de empresas especializadas, Armando disse que isso deve-se ao facto de a instituição não dispor de orçamento para funcionamento.
“A nossa instituição não tem orçamento para garantir o funcionamento. Então, a manutenção das viaturas é feita nas oficinas que funcionam por baixo do cajueiro”, disse.
