A província de Nampula espera comercializar pouco mais de 74.500 toneladas de castanha de caju, na presente campanha de comercialização, contra 67.338 toneladas da campanha passada, volume que, segundo o governador da província, Manuel Rodrigues, deve se destinar, exclusivamente, ao mercado interno.
Para que o mercado nacional não seja prejudicado pelo contrabando, o governante instou aos intervenientes a serem mais vigilantes, denunciando todos e qualquer esquema ilegal de venda daquele produto.
Rodrigues, que falava na última sexta-feira, na localidade de Nacoma, posto administrativo 7 de Abril, no distrito de Meconta, no âmbito da cerimónia oficial de lançamento da campanha agrária 2021-2022, acto realizado em simultâneo com a campanha de comercialização da castanha de caju, disse não se justificar que Nampula, sendo maior produtor da castanha de caju no país, tenha fábricas encerradas, por conta da falta de matéria-prima.
De acordo com o chefe do Executivo, a castanha de caju é uma das culturas de bandeira e tida como uma das impulsionadoras da economia da província, para além de geração de renda das famílias produtoras.
Exortou aos produtores para não venderem o produto antes que atinja o período de maturação.
