O Sector de saúde na província de Nampula prevê vacinar, oralmente, na campanha contra pólio, que decorre desde ontem, com término previsto para próximo Domingo, à escala nacional, três milhões e novecentas e cinquenta mil crianças menores de quinze anos.
Segundo apurou o nosso jornal, a campanha de vacinação contra pólio na sua 8ª ronda acontece pelo facto de o país ter registado desde o ano passado oito casos de poliovírus selvagem.
Para o efeito, o sector de saúde nesta parcela do país criou cinco mil e trezentas e vinte e nove equipas constituída por três elementos, nomeadamente um vacinador, registador e um mobilizador distribuídos em todos os vinte e três distritos.
O Chefe do Departamento de Saúde Pública nos serviços provinciais de saúde em Nampula, Geraldino Avalinho, indicou que, para garantir maior abrangência, a campanha será realizada no modelo porta-a-porta a nível dos bairros e comunidades dos distritos, nos centros de saúde, assim como nas creches e estabelecimentos de ensino, onde o grupo alvo encontra-se inserido.
Explicou que, a vacinação contra pólio visa fortalecer a imunidade das crianças, com vista a garantir total protecção contra a paralisia em todos os membros.
Para o alcance da meta prevista nesta campanha em curso, a fonte lançou um pedido as lideranças comunitárias para o envolvimento no processo de mobilização dos pais e encarregados de educação, para que a mesma tenha maior aderência.
Geraldino Avalinho deu a conhecer que uma vez contraída a doença, após a criança sofrer o dano de paralisia de um determinado membro, não há uma reversão do quadro, mesmo que realize várias consultas com especialistas do sector de saúde.
“Esta doença leva a um dano irreversível. Daí que a toma desta vacina deve ser, portanto, uma prioridade, na qual os pais e encarregados de educação devem garantir que as suas crianças tomem para evitar que tenhamos esta paralisia infantil”, disse Avalinho.
Para viabilizar esta campanha na província de Nampula, foram disponibilizados 70 milhões de meticais desembolsados pelo governo e parceiros.