Está previsto para o próximo mês de Maio o arranque das obras que vão permitir a reabilitação e recolocação do asfalto, no primeiro lote do troço que liga a Estrada Nacional nº 1 ao Hospital Geral de Marrere, na Cidade de Nampula.
A garantia foi expressa publicamente pelo Presidente do Conselho Autárquico de Nampula, Luís Giquira, a margem da I sessão ordinária da Assembleia Municipal, o qual referiu que, já foi contratado um novo empreiteiro que vai dar seguimento aos trabalhos deixados pelo anterior executivo liderado por Paulo Vahanle.
Sem revelar o montante que será aplicado na recolocação de asfalto, Luís Giquira, esclareceu que, esta pretensão resulta do seu manifesto eleitoral, aquando da campanha eleitoral, que tinha em vista às eleições autárquicas do ano passado.
Aliás, esta rodovia é considerada como polémica, porque, desde que Vahanle assumiu a presidência do município em 2018, decidiu colocar termo o sofrimento da população de Marrere e aos que se fazem ao hospital local, a procura de cuidados médicos, mas sem sucesso.
Recorde-se que, Paulo Vahanle, por inúmeras vezes, apareceu em público afirmando que o empreiteiro que havia sido contratado pela edilidade teria aldrabado o executivo municipal, culminando com um trabalho sem qualidade, que viria a ser comprovado pelas primeiras chuvas de 2023.
“É um troço bastante controverso. Mas, queremos assegurar que dentro de duas semanas, vamos começar com a reabilitação e consequente colocação de asfalto. Isso quer dizer que, já conseguimos identificar o empreiteiro que vai dar seguimento às actividades deixadas pelo anterior governo municipal”, revelou Giquira.
Precisou que, é um troço tido como de grande importância porque alberga algumas instituições públicas, nomeadamente a Direcção Provincial da Juventude, Ciências e Tecnologias e Ensino Superior, Universidade Lúrio e Hospital Geral de Marrere, respectivamente.
Na mesma ocasião, reafirmou o seu comprometimento de continuar a trabalhar na remoção e tratamento dos resíduos sólidos no município de Nampula, acrescentando que, a apelidada capital do norte, se debate com défice de contentores para o depósito do lixo.
Revelou que, o município de Nampula conta actualmente com 4 contentores, número insuficiente para corresponder mais de 89 mil toneladas de lixo produzido em média diária.
O dirigente fez saber que a edilidade está em constantes contactos com os parceiros de cooperação com intuito de alocar mais contentores para minimizar a problemática dos resíduos sólidos na autarquia de Nampula, pese embora reconheça tratar-se de uma missão desafiante.
