A proliferação de balcões de agentes operadores de carteira móvel – Mpesa, E-mola e M-kesh – ao longo dos passeios das ruas e avenidas da cidade de Nampula, está a condicionar a circulação de pessoas e bens.
O “assalto” desses espaços ocorreu nos últimos tempos, devido à crescente procura por esses serviços, que são valorizados pela sua eficácia e eficiência.
A nossa reportagem constatou que, devido à falta de espaço para a circulação de pedestres, muitas pessoas são forçadas a utilizar as estradas, correndo o risco de serem atropeladas por veículos e outros meios de transporte.
Os locais mais afectados, segundo constatamos, incluem as avenidas Paulo Samuel Kankhomba, 25 de Setembro, do Trabalho, a Rua dos Continuadores e a Rua 3 de Fevereiro.
Carla Maurício, uma idosa abordada pela nossa reportagem, na Avenida 25 de Setembro, classificou a situação como “insuportável”. “Veja só, para circular neste passeio próximo ao Banco Standard Bank é muito difícil, porque quase toda a extensão da via está repleta de agentes de Mpesa, Emola, vendedores de telefones, recargas, entre outros negócios”, desabafou Maurício.
Por sua vez, Ambrosio Anastácio, outro residente da cidade, começou por louvar a facilidade dos serviços oferecidos pelos agentes, mas criticou a alegada ocupação dos passeios.
Anastácio pediu às autoridades responsáveis pela gestão da cidade que tomem as medidas previstas pela lei para melhorar a situação.
