Este confronto surge na sequência das manifestações que decorreram na semana passada no país, em reivindicação do custo de vida, criminalidade, e, sobretudo, os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que atribui vitória ao candidato Daniel Chapo e ao seu partido, a Frelimo.
“No dia 27 deste mês, o comando provincial da PRM em Nampula tomou conhecimento de que membros do partido PODEMOS invadiram e destruíram o posto policial em Chalaua. Imediatamente, intensificamos os serviços operativos, o que resultou em três feridos,” declarou Dércio Samuel, chefe das relações públicas do comando provincial da PRM em Nampula.
Samuel explicou que os protestos começaram quando a PRM impediu uma tentativa de agressão aos membros da Frelimo, que realizavam uma marcha de celebração dos resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) no dia 24 de outubro.
Informações da PRM indicam que, além da destruição do posto policial em Chalaua, os manifestantes, alegadamente membros do PODEMOS, vandalizaram um veículo que se presume pertencer à corporação responsável pela manutenção da ordem pública.
Além da vandalização do veículo, Dércio Samuel informou que os manifestantes destruíram a sede do partido Frelimo, assim como a residência do primeiro secretário do partido no poder.