Ilha de Moçambique: Dikeledi “suspende” funcionamento do sector público

Ilha de Moçambique: Dikeledi “suspende” funcionamento do sector público

Grande parte das instituições do sector público no distrito da Ilha de Moçambique está, actualmente, a funcionar a meio gás, devido ao estado de degradação em que se encontram os edifícios que acomodavam os serviços, por conta dos efeitos da passagem do ciclone Dikeledi, que na semana passada assolou aquela região da província de Nampula.

 Trata-se, por exemplo, dos edifícios do Tribunal Distrital, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lúrio, onde o teto foi totalmente destruído, da Escola Secundária, do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM), de quatro unidades sanitárias, entre outros.

Falando à imprensa, o administrador do distrito da Ilha de Moçambique, Silvério Naueto, disse que 12.016 casas, onde viviam cerca de 16 mil famílias, ficaram danificadas. Por sua vez, o presidente do Conselho Municipal da Ilha de Moçambique, Momade Ali, lamentou o facto de os serviços públicos não estarem a funcionar em pleno, devido à situação acima mencionada.

“Os arquivos pertencentes a muitas instituições estão molhados e decorre o esforço que visa secar os documentos para que voltem a ser úteis”, explicou Ali.

Reconheceu que não tem sido fácil operacionalizar os programas municipais de assistência de emergência aos munícipes afectados pelo ciclone, devido ao problema de falta de fundos.