O Instituto de Ciências de Saúde (ICS) de Nacala-Porto, em Nampula, deve aos funcionários e seus fornecedores de bens e serviços mais de 5,6 milhões de Meticais. A divida provém de falta de pagamento de subsídio e ajudas de custos aos docentes virtuais, supervisores de estágios, e dos custos inerentes ao consumo de energia provida pela empresa Electricidade de Moçambique, entre outros.
Esta informação foi divulgada pela directora daquela instituição, Alda Maria Gouveia, por ocasião da visita do Secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional, Agostinho Langa.
Langa foi informado que a direcção enfrenta défice orçamental para suprir as dividas. Os 45 milhões de Meticais alocados anualmente são insuficientes para o funcionamento cabal do instituto.
Aquela gestora sugeriu concessionar aos privados a gestão da cozinha, refeitório e dos quartos para o internamento, ou a introdução de taxas de internamento, propinas mensais, pagamento de refeições diárias para os alunos internos.
De acordo com Gouveia, há empresários que já manifestaram interesse de explorar as referidas infraestruturas, mas os Serviços Provinciais de Saúde aguardam pela autorização da parte do Secretário de Estado da província de Nampula.
Por seu turno, o Secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional, Agostinho Langa, garantiu que vai reunir com o ministro da Saúde para encontrar mecanismos de financiamento, para que as instalações do Instituto de Ciências de Saúde não sejam marginalizadas.
“Precisamos trabalhar com celeridade para encontrar formas de financiar todas as actividades, sobretudo, os laboratórios instalados para garantir que a formação de técnicos em saúde seja efectiva”, disse Langa.
O Instituto de Ciências de Saúde de Nacala foi inaugurado em 2018 pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi.
