Imundície “passeia a classe” nos mercados de Nampula

Imundície “passeia a classe” nos mercados de Nampula

No mês passado, trouxemos, neste espaço, a triste realidade que se vive no mercado Waresta, onde os produtos agrários são vendidos no lixo, com todos os riscos de saúde e pública.

Hoje, trazemos mais outra realidade que se vive no mercado Naloko, no bairro de Muhala-belenenses, na cidade de Nampula, onde são comercializados e adquiridos os diversos tipos de mariscos (peixe fresco, camarão, carangueijo, Lulas, entre outros) que recheiam as nossas mesas na hora de refeições.

No mercado Naloko, é onde foram albergados os vendedores de peixe, desde Julho do ano passado, supostamente, para dar lugar as obras de requalificação do mercado do Peixe, no âmbito das medidas de prevenção da Covid-19.

Não existem palavras que possam descrever a imundície que caracteriza aquele lugar. O peixe é vendido na lama e no lixo. Os vendedores e clientes são obrigados a desafiarem a lama e o lixo para venderem e comprarem os mariscos, respectivamente.

No entanto, mesmo diante da eminente ameaça à saúde pública, os sectores que podem travar o fenómeno da imundície naquele mercado continuam se fazendo de cegos, surdos e mudos, ou seja, não vêm aquela imundície, nem ouvem e muito menos dão satisfação às reclamações constantes dos munícipes sobre o saneamento precário que se vive na cidade. Até quando o povo vai continuar a ser ignorado, senhores dirigentes?