Um pouco por toda a cidade de Nampula, principalmente nas principais ruas e avenidas, continuam a surgir novos focos de lixo, por um lado, por conta da má utilização dos tambores montados para deposição desses resíduos sólidos e, por outro, devido a deficiente recolha dos resíduos sólidos pela edilidade.
O surgimento de novos focos de lixo nestes locais, segundo apuramos, surge porque algumas pessoas de má fé, principalmente as que exercem as suas actividades comerciais na via pública, optam em deitar o lixo fora dos depósitos, mesmo estes estando vazios, o que, infelizmente, deita abaixo os esforços do Conselho Municipal em manter a cidade limpa.
Mas alguns munícipes, ouvidos pela nossa reportagem, condenam por um lado este comportamento e por outro atiram culpas a equipa de Paulo Vahanle, que não recolhe diariamente o lixo.
“Isso quem faz deve ser um louco. Não é possível alguém consciente, deixar lixo fora e no chão, enquanto o depósito está completamente vazio”, opinou Valeria Mutiquita, para depois apelar a colaboração de todos os munícipes no saneamento do meio da cidade.
Paulo Francisco, outro munícipe com quem conversamos, sugere a alocação de polícias municipais para fazer a fiscalização regular e tomar devidas medidas para quem prefere deitar lixo no chão ao invés dos depósitos, mas também sugere a recolha diária dos resíduos.
“Por vezes passamos por um deposito três dias seguidos e encontramos o mesmo lixo. Se a recolha fosse feita todos dias evitava-se o cenário”, sustentou.
O Conselho Municipal da Cidade de Nampula instalou ao nível de algumas ruas e avenidas um total de dezoito depósitos de lixo, uma iniciativa que contou com o apoio financeiro da União Europeia.
No entanto a semana passada a edilidade ficou mais de cinco dias sem recolher lixo por falta de combustível para abastecer os seus meios circulantes.